Troca de experiências marca seminário dos 10 anos da Ouvidoria do TJPE
Os trabalhos do seminário A Ouvidoria como Instrumento de Cidadania, que marcou os dez anos de funcionamento da Ouvidoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foram concluídos na tarde desta segunda-feira (13), no auditório do 1º Tribunal do Júri do Fórum Rodolfo Aureliano.
Com o reinício das atividades após o almoço, a mesa de palestras, presidida pelo desembargador e ouvidor do TJPE Gustavo Lima, foi composta pelo procurador de Justiça e ouvidor geral do Ministério Público do Paraná (MPPR), Wanderley Batista da Silva; pelo ouvidor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Mauro Flávio Brandão Batista; e pela ouvidora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Gerusa Torres.
Em seus depoimentos, os representantes do Ministério Público falaram sobre a formação e experiência de suas respectivas Ouvidorias. Wanderley Batista disse que é necessário haver uma interação das instituições públicas com o cidadão comum, e que a Ouvidoria está cumprindo esse papel. Já Mauro Brandão levantou a questão do anonimato nas denúncias, explicando que o MPMG considera esse tipo de denúncia como válida, mesmo com a posição contrária da nova mesa diretora do Conselho Nacional do Ministério Público.
Gerusa Torres fez uma apresentação do organograma e funcionamento da Ouvidoria do MPPE. Segundo ela, a maioria das denúncias se refere a concursos públicos e temas como saúde e meio ambiente, sendo menos de 20% relacionados ao Ministério Público. Ela também mostrou o Sistema Ouvidor, desenvolvido por um funcionário do MPPE e que permite o controle dos trabalhos da Ouvidoria.
A apresentação da Ouvidoria do TJPE foi realizada pelos funcionários do órgão, que detalharam não apenas o funcionamento e os dados, mas explicaram também a criação do órgão, a metodologia de trabalho e o modo como as denúncias são acompanhadas. Ao final do seminário, os componentes da mesa responderam às perguntas do público.
Além do desembargador Gustavo Lima e demais integrantes da mesa diretora, também compareceram ao auditório do 1º Tribunal do Júri o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Jayme Asfora; o secretário-executivo de Ressocialização, coronel Humberto Viana; a desembargadora Alderita Ramos e o juiz e ouvidor geral do Tribunal de Justiça da Bahia, Josiel Oliveira Santos.
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Da redação da Ascom/TJPE
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